quinta-feira, 10 de maio de 2012

Que tal uma história e um pouco de poesia

 Que tal uma história e um pouco de poesia para encantar pequenos e grandes leitores!

A Colcha de Retalhos
Vamos conhecer a convivência de Felipe com sua avó. Uma avó que conta histórias, faz coisas gostosas... Aquela vovó que todo mundo gostaria de ter uma.
Recortando retalhos para fazer uma colcha, os personagens vão reunindo e costurando lembranças.
Entre recordações engraçadas, tristes, alegres Felipe descobre o sentido da saudade.


Como Começa
Será que o mundo começou num dia 1º de janeiro?
E o mar, começa ou acaba na areia?
Instigando a curiosidade e a reflexão, os versos deste livro propõem indagações simples, mas repletas de mistério, como as questões que todas as crianças costumam fazer.


É um livro
Com a invenção dos e-books, surgem inúmeras dúvidas a respeito do futuro do livro.
Muitos aproveitam essa onda para reafirmar seu amor às letras impressas em papel, e dizem que o livro é uma espécie de deus grego: não morre nunca. Sem enveredar pelas malhas da vidência, mas deixando claro que um livro é um livro e isso basta, Lane Smith criou uma história ilustrada, tanto para crianças quanto para adultos, sobre o nosso velho e bom - e amado - livro. Aquele que, ao contrário dos produtos eletrônicos, não apita, não interage, não conecta nem retwitta. Mas que, só pela emoção da narrativa e das imagens, prende a atenção (e ainda rouba o coração) de qualquer um.

Mais respeito, eu sou criança
Uma  reunião de poeminhas que Pedro gostaria de ter escrito quando tinha oito anos, por aí. Estes versos são uma espécie de desforra de tudo o que ele queria palpitar na infância e que os adultos não deixavam falar ou não quiseram ouvir. Ele explica: “todo mundo diz que as crianças devem respeitar os adultos. E os adultos? Não têm de respeitar as crianças? Este é um assunto sério mesmo... E, toda vez que um assunto é sério mesmo, o jeito é pensar nele através da poesia. Por meio dela, a gente consegue dizer melhor o que sente, A poesia é uma maneira gostosa de tirar o retrato dos nossos sentimentos. Por isso, com essa estranha câmera fotográfica nas mãos escrevi este livro para você, lembrando-me do tempo em que eu só ouvia: “Cala a boca, menino”!", "Pare quieto, menino!". E coisas do tipo... " (BANDEIRA,2012)

                                                                                                               Mais  respeito, eu sou criança!
Prestem atenção no que eu digo,
pois eu não falo por mal:
os adultos que me perdoem,
mas ser criança é legal!

Vocês já esqueceram, eu sei.

Por isso ou vou lhes lembrar:
pra que ver por cima do muro,
se é mais gostoso escalar?
Pra que perder tempo engordando,
se é mais gostoso brincar?
Pra que fazer cara tão séria,
se é mais gostoso sonhar?

Se vocês olham pra gente,
é chão que vêem por trás.
Pra nós, atrás de vocês,
Há o céu, há muito, muito mais!

Quando julgarem o que eu faço,
olhem seus próprios narizes:
lá no seu tempo de infância,
será que não foram felizes?

Mas se tudo o que fizeram
já fugiu de sua lembrança,
        fiquem sabendo o que eu quero:
               mais respeito, eu sou criança!


                                                                                                                                                                                                                                                  
Boa leitura a todos
Grande abraço
Zeneide de Lima

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Muito bom Zeneide! Se a literatura infantil, tem o poder de nos encantar enquanto adultos, imagina o encantamento e a diferença que ela faz na vida de uma criança!

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  3. Histórias provocam o nosso imaginário, e permitem as crianças irem além de sua imaginação.

    O professor, neste contexto, tem o papel de selecionar obras de qualidade para oferecer às crianças, que permitam a ampliação do repertório cultural destas.

    Os livros citados são ótimas sugestões!

    Talita.

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