sábado, 19 de maio de 2012

Olá pessoal!

Ao analisarmos o texto sobre os jogos educativos (p.48 a 59) do livro: "No mundo da brincadeira: jogo, brinquedo e cultura na educação infantil", da autora Mônica Fantin (2000), vemos algumas caracterísitcas que os jogos devem conter. Entre elas, destacamos as citadas na página 49, que são baseadas nas teorias de Huizinga:

Características fundamentais do jogo:
 
1. Uma atividade voluntária em que o jogador demonstra prazer (as crianças brincam porque gostam de brincar e o prazer por ele provocado o transforma numa necessidade).
2. Uma atividade livre, com liberdade de ação do jogador.
3. Possui um caráter não sério de sua ação.
4. Há uma separação do jogo dos fenômenos do cotidiano (evasão da vida real para uma esfera temporária de atividade com orientação própria).
5. Limitação do tempo e do espaço em que o jogo possui um caminho e um sentido próprio.
6. Existência de regras onde a menor desobediência estraga o jogo.
7. Possui caráter fictício.

No decorrer do texto, vemos algumas críticas que são feitas ao autor em algumas destas características, contudo, a autora faz uma relação entre estas críticas e o que realmente Huizinga quer dizer com estas regras, por isso, recomendamos a leitura na íntegra.

O texto também aborda que os conceitos: brincadeira, jogos e cultura lúdica, apesar de estarem relacionados são completamente diferentes. 

Mas e na prática? No site da Nova Escola (http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/jogos-brincadeiras.shtml), você pode conferir diversas sugestões de jogos e brincadeiras que podem ser utilizados na educação infantil. Este é um site confiável e para cada jogo, você encontra: características, origem do jogo, por que propô-lo, como enriquecer a brincadeira e os erros mais comuns, assim como no exemplo abaixo:

Jogo de comparação de quantidades

Características
Ele tem como objetivo o acúmulo de peças ao longo de determinado percurso ou contexto. Vence quem conseguir reunir a maior quantia.

Origem
O precursor é o africano Mancala, criado há aproximadamente 7 mil anos.

Por que propor
Para as crianças ref letirem sobre as diferentes estratégias de comparação de quantidades.

Como enriquecer o brincar
■ Discuta com os pequenos quais as estratégias possíveis para determinar quem é o vencedor da partida. Pergunte, por exemplo, "quando um jogador tem muito mais peças que os outros, é preciso contar para saber quem ganhou?".
■ Observe e discuta em outros momentos as estratégias utilizadas pelas crianças em situações semelhantes às do jogo. Uma ideia é reunir quantidades de dois ou três jogadores e pedir que a turma determine o ganhador e explique por quê.

O erro mais comum 
■ Ensinar a estratégia de contagem como a única possibilidade para definir o vencedor. É papel do educador proporcionar situações que estimulem a garotada a buscar diversas maneiras de saber quem ganhou a partida.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/jogo-comparacao-quantidades-613014.shtml

Boas leituras... e práticas!

Equipe: Ana Paula, Gislaine Petris, Maristela e Morgana.

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