terça-feira, 28 de maio de 2013

Grupo: Jessica G. de Souza, Luana Tillmann, Stefanie Cidral e Thayse Stoll

TEMA: Espaço

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO-SALA SEGUNDO O MODELO CURRICULAR HIGH-SCOPE

            O currículo High-Scope apresenta uma pespectiva desenvolvimentista para a educação da infância. Iniciou na década de sessenta por David WeiKart, psicólogo americano e presidente da Fundação de Investigação Educacional High-Scope, em Ypsilanti, Michigam, Estados Unidos.
            High-Scope é um modelo piagetiano que visa à manipulação e exploração de novas experiências, pois para Piaget a criança pequena é um ser que vai construindo o seu desenvolvimento cognitivo nas ações sobre as coisas, as situações e os acontecimentos. Estas situações educacionais devem acontecer em locais de ação, onde as crianças possam transformar as explorações em aprendizagens significativas. Num primeiro momento, a criança manipula, explora e descobre os objetos de seu interesse num espaço em que os aprendizes (crianças) façam aprendizagens ativas. O espaço é, segundo o Currículo High-Scope, um meio fundamental de aprendizagem que deve exigir do educador grande investigação e investimento, no seu arranjo e equipamento.
            A aprendizagem ativa é a aprendizagem em que a criança, através da sua ação sobre os objetos e sua interação com as pessoas, chega à compreensão do mundo. Esse conceito de aprendizagem ativa é o coração do modelo High-Scope e consiste em quatro pilares críticos: a ação sobre os objetos; a reflexão sobre as ações; a motivação e o espírito de experimentação.
            Para que surjam efetivamente esses pilares
[...] é fundamental que os materiais sejam interessantes para as crianças, diversos, mutáveis, organizados e guardados de forma visível e acessível. Devem estar estruturados em áreas de interesse bem identificadas, flexíveis para que a criança possa usá-los de maneiras diferentes, descobrindo formas alternativas de usá-los e jogar com eles. (RETIRADO DO SITE REFERÊNCIADO, às 9h40 do dia 28 de maio de 2013).

             Neste contexto a proposta de organização do espaço/sala do Currículo High-Scope é a seguinte: 

ESPAÇO:
O espaço deve ser amplo para se incluir os materiais e equipamentos necessários. 

ÁREAS:
A sala deverá ser dividida em diferentes áreas como, por exemplo: a área da casa, área dos livros, e/ou jogos calmos, área dos blocos e construção e a área da plástica. Atribuir nomes às áreas que sejam perceptíveis pela criança e levar em conta os níveis de desenvolvimento, interesses, e cultura da criança;

ESCOLHER, ARMAZENAR E ETIQUETAR OS MATERIAIS:  
- selecionar materiais que possam ser usados de diferentes formas;
       - ter materiais, limpos, conservados e seguros;
       - ter materiais para atividades individuais e em grupo;
       - os materiais deverão refletir a experiência de vida e cultura das crianças;
       - ter materiais de tamanho real (jogo simbólico);
       - ter materiais em quantidade suficiente para abranger toda turma.

Outra característica do modelo High-Scope é etiquetar os materiais, pois ajuda as crianças a identificarem os símbolos, e é um exercício que conduz à pré-leitura e escrita. Desenvolve a noção de responsabilidade e forma hábitos de ordem.


FONTE: http://www.cf-francisco-holanda.rcts.pt/public/elo9/elo9_29.htm, acesso em 28 de maio de 2013 às 10h15.

Foto retirada da internet

terça-feira, 21 de maio de 2013

ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


“Precisei de toda uma existência para aprender a desenhar como as crianças”.
Pablo Picasso

A arte na Educação infantil tem papel fundamental na construção de um indivíduo crítico, fornecendo-lhe experiências que o ajude a refletir, desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma visão questionadora do mundo que o cerca.
A importância arte e seu fazer artístico não se limita ao simples papel recreativo, mas deve ser compreendido como instrumento pedagógico que viabiliza e contribui para o desenvolvimento das crianças que ampliam seus olhares em relação ao mundo, seu potencial cognitivo, seu emocional etc., por outro lado também o Professor precisa acreditar que as crianças são capazes, são criadoras, são sujeitos.
As crianças são capazes de criar, atribuir sentidos, construir relações, contextualizar, analisar, e comparar aquilo que faz parte de seu cotidiano, através de uma linguagem única: a arte, assim crianças se reconhecerão como participantes e construtores de suas próprias aprendizagens e saberes tão necessários à formação humana de cada indivíduo.
Devemos ressaltar que a arte não pode reduzir-se num elemento decorativo e festeiro. A arte valoriza a organização do mundo da criança, assim como o relacionamento com o outro e com o seu meio. Estimular o ensino da arte nesta perspectiva tornará a escola um espaço vivo, contribuindo assim para o desenvolvimento pleno de seus educandos.
Segundo os PCN’s, a Arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relação entre os indivíduos na sociedade. A arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais significativa das questões sociais.

Segundo Edith Derdyk "a criança enquanto desenha canta, dança, conta histórias, teatraliza, imagina, ou até silencia... O ato de desenhar impulsiona outras manifestações, que acontecem juntas, numa unidade indissolúvel, possibilitando uma grande caminhada pelo quintal do imaginário".

Desta forma, se envolvermos a criança num contexto social e conseguirmos organizar as ideias para que esta invente, crie e construa acredito que a linguagem da arte se fará presente na Educação Infantil, ajudando a criança fazer por si só as várias leituras de mundo. A arte tem um repertório cultural socialmente construídos, marcados por especificidades estéticas e artísticas que nem sempre fazem parte do cotidiano das crianças e as quais elas poderão ter acesso através da mediação do professor e da escola.


Conforme a apresentação do tema ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL em sala de aula, segue a receita da Tinta Meleca:
Material: 1 litro de água; 1 xícara de chá de farinha de trigo ou amido de milho; 3 colheres de sopa de vinagre; anilina ou guache (diversas cores).
Preparo:
1 – Misture bem a farinha e a água mexendo até conseguir um mingau uniforme, não muito grosso.
2 – Junte o vinagre.
3 – Divida a massa em potes e acrescente a anilina ou o guache, a tinta meleca esta pronta.


A arte tem um repertório cultural socialmente construídos, marcados por especificidades estéticas e artísticas que nem sempre fazem parte do cotidiano das crianças e as quais elas poderão ter acesso através da mediação do professor e da escola.
                                                                                                 (PONTES, 2009)

REFERENCIAS:
¢Formação Docente e Arte na Educação Infantil: Uma experiência Dialógica
Gilvânia Maúrício Dias de Pontes – FACED/UFRGS
¢Imaginação: arte e ciência na infância
Gilka Girardello;
¢ ARTE NA EDUCAÇÃO: Situando Discursos Sobre o ensino de Arte
Gilvania Maurício Dias de Pontes – UFRGS




terça-feira, 14 de maio de 2013

Interações e Brincadeiras na Educação Infantil


         Através de pesquisas realizadas pelo grupo, destacamos este recorte das Diretrizes Curriculares Municipais de Blumenau, por julgarmos interessante, pois ele direciona o trabalho pedagógico dos professores no qual se refere a importância do brincar no cotidiano escolar e a importância desta ação para o desenvolvimento da criança.

Interações e Brincadeiras na Educação Infantil

 Numa concepção sociocultural, o brincar “define-se por uma maneira que as crianças têm para interpretar e assimilar o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas”, sendo um espaço característico da infância (WAJSKOP, 1995, p. 66). Por meio da brincadeira, a criança pode “tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, aos outros e o mundo” (KISHIMOTO, 2010, p. 01). A brincadeira é, portanto, uma importante ferramenta para a criança se apropriar de códigos culturais, para se desenvolver e se expressar.

“Destaca-se, contudo, que a criança não aprende a brincar naturalmente. Ela está inserida em um contexto social e cultural e seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável” (BROUGÈRE, 2010, p. 104). Ela precisa aprender a brincar por meio da mediação do adulto ou de outra criança mais experiente. “A brincadeira é um processo de relações interindividuais, portanto, de cultura” (BROUGÈRE, 2010, p. 104). Portanto, ao falar de brincadeira é preciso enfatizar o papel das interações nesta importante atividade da criança: a interação com os adultos, a interação com outras crianças, a interação com os objetos, a interação com o espaço físico e a interação entre a instituição e com a família das crianças.

A interação com a professora – A criança pequena é iniciada na brincadeira por pessoas que cuidam  dela. A criança, segundo Brougère (2010, p.98) “entra progressivamente na brincadeira do adulto, de quem ela é inicialmente o brinquedo, o espectador ativo e, depois, o real parceiro”.

Apesar do prazer e da aprendizagem que podem advir do brincar livre, o brincar interativo com a professora pode contribuir para o conhecimento do mundo social, além de poder oferecer maior riqueza e complexidade às brincadeiras. O envolvimento da professora pode ser pela participação direta ou indireta. A professora pode participar do brincar com as crianças ou ao lado delas. Com os bebês, especialmente, a ação da professora deve envolver falas, gestos, esconder e achar objetos. Com as crianças maiores, “o envolvimento do adulto pode ser a participação e a iniciação. A participação envolve brincar com as crianças ou ao lado delas, enquanto a iniciação significa desenvolver uma situação de brincar já existente ou criar uma nova, identificar problemas e aconselhar soluções” (MOYLES; COLS, 2006, p. 32-33). A professora também pode organizar jogos cooperativos para as crianças, tais como: narração de histórias, jogos musicais, jogos de movimento, entre outros.

A interação com outras crianças ― à medida que o grupo de crianças interage, são construídas as culturas infantis. As crianças aprendem coisas que lhes são muito significativas na interação com os seus companheiros de infância. O brincar com outras crianças, portanto, “garante a produção, conservação e recriação do repertório lúdico infantil” (KISHIMOTO, 2010, p.03) É importante oportunizar momentos de interações entre os diferentes grupos etários, entendendo que o agrupamento por idades é artificial e só acontece na escola. É importante, ainda, intercalar momentos em que a criança possa brincar sozinha e em grupo.

A interação com objetos ― A professora pode organizar os brinquedos e demais materiais de forma a estimular a sua exploração pelas crianças, favorecendo a interação com objetos variados em “formas, texturas, cores, tamanhos, espessuras, cheiros e outras especificidades [...] importantes para a criança compreender esse mundo” (KISHIMOTO, 2010, p. 03).

A interação entre criança e o espaço físico ― O espaço físico é sempre revelador de concepções que a instituição assume para cuidar e educar a criança pequena. Nesse sentido, a existência ou ausência de determinados espaços e a forma como estão organizados poderá “facilitar ou dificultar a realização das brincadeiras e das interações entre as crianças e adultos” (KISHIMOTO, 2010, p. 03).

Destaca-se que é importante haver um equilíbrio na utilização dos espaços nas instituições de educação infantil, permitindo que a criança possa se deslocar e realizar movimentos amplos nos espaços internos e externos às salas de referência dos grupos e envolver-se em explorações e brincadeiras com objetos e materiais diversificados que contemplem as particularidades etárias, sociais, culturais, étnico-raciais e linguísticas das crianças e suas famílias. Para tanto, é essencial o planejamento das situações e do uso dos espaços e de materiais diversificados no cotidiano do trabalho com as crianças, de sorte a oportunizar diferentes possibilidades de aprendizagens de ordem afetiva, cognitiva, expressiva, artística e, especialmente, relacional.

A interação entre a instituição de Educação Infantil e as famílias das crianças é crucial para o desenvolvimento social e afetivo da criança. Do ponto de vista das brincadeiras, essa interação pode contribuir para ampliar o repertório de todos e possibilita a aprendizagem do respeito às diferentes formas de vida dos vários grupos.

Para finalizar, enfatiza-se que cada criança é única e apresenta uma maneira singular de se expressar, relacionar-se com os outros, manifestar seus desejos e preferências. Portanto, conhecer a criança é condição para o planejamento das atividades de modo mais favorável aos propósitos infantis e às aprendizagens coletivamente trabalhadas.

Para tanto, a observação e o registro sistemático pelo professor sobre o comportamento de cada criança e do grupo de crianças, nos diferentes momentos de brincadeiras e das interações travadas no cotidiano, são condições necessárias para compreender como a criança se apropria de modos de agir, sentir e pensar culturalmente constituídos.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Básica. Resolução nº. 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.

BOUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2010.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. In: Seminário Nacional: Currículo em Movimento – Perspectivas Atuais, 1., 2010. Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte: UFMG/MEC, nov. 2010.

 LUZ, Iza Rodrigues da. Relações entre crianças e adultos na educação infantil. In: Seminário Nacional: Currículo em Movimento – Perspectivas Atuais, 1., 2010. Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte: UFMG/MEC, nov. 2010.

 MOYLES, Janet R. A excelência do brincar: a importância da brincadeira na transição entre educação infantil e anos iniciais. Porto Alegre: Artmed, 2006. WAJSKOP, G. O Brincar na Educação Infantil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 92, pp. 62- 69, 1995.

 Recomendamos conhecer este documento na integra:


Grupo: Alinne Elisa Schimoller; Andressa Aparecida da Silva Porath; Mariléia Purcino; Priscilla Maitê Pereira.

 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Linguagem


O que é linguagem? 

É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?

Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.

A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.

Vejamos: 
Um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal.

O semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal.

A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.

Observe alguns exemplos:
http://www.brasilescola.com/upload/e/cartao%20vermelho.jpgCartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol.

http://www.brasilescola.com/upload/e/proibido%20bicicleta(2).jpg Placas de trânsito – à frente “proibido andar de bicicleta”, atrás “quebra-molas”.

http://www.brasilescola.com/upload/e/placa%20masculino.jpg  Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário masculino”.

http://www.brasilescola.com/upload/e/silencio.jpgImagem indicativa de “silêncio”.

http://www.brasilescola.com/upload/e/semaforo.jpg  Semáforo com sinal amarelo advertindo “atenção”. 



Bruna, Greici, Jordana e Paola

quinta-feira, 2 de maio de 2013

DIREITO DAS CRIANÇAS - ECA


Olá meninas da sétima fase de Pedagogia da FURB, Profª Lilian e visitantes!!!

A postagem dessa semana é feita pelo grupo 1, que é composto pelas acadêmicas Fernanda Zuchi Adriano, Joana Caglioni, Lelaine Luzia Reinert e Priscila Seibt. 
O tema proposto para a nossa postagem dessa semana são os direitos da criança.

Então, vamos falar um pouco sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente  que é conhecido pela sociedade brasileira por ECA. A Lei que deu vida ao ECA é de Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 e esta foi sancionada pelo ex-Presidente do Brasil Fernando Collor de Mello.

  O ECA é  uma lei, fruto da luta de movimentos sociais, profissionais e de pessoas preocupadas com as condições e os direitos infanto-juvenis no Brasil.   Foi especialmente criado para revelar os direitos e os deveres das crianças e dos adolescentes e também há neste estatuto os direitos e deveres dos adultos.

O art. 3° do ECA assegura-lhes a proteção integral que se traduz em todas as oportunidades e facilidades "a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade" .


    O ECA garante que todas as crianças e adolescentes, independentemente de cor, etnia ou classe social, sejam tratados como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e serem adultos saudáveis.



    Antes do surgimento do ECA, existia apenas o Código de Menores (uma lei de 1979), uma lei voltada apenas para os menores de 18 anos, pobres, abandonados, carentes ou infratores.

    Vale a pena lembrar ainda que o ECA respeita as demais leis internacionais que mencionam os direitos das crianças e dos adolescentes, como: a Declaração dos Direitos da Criança (Resolução 1.386 da ONU - 20 de novembro de 1959); as regras mínimas das Nações Unidas para administração da Justiça da Infância e da Juventude - Regras de Beijing (Resolução 40/33 - ONU - 29 de novembro de 1985); as Diretrizes das Nações Unidas para prevenção da Delinquência Juvenil - diretrizes de Riad (ONU - 1º de março de 1988 - RIAD) entre outros.

O ECA coloca o Brasil em posição de destaque entre os demais países do mundo por ser considerado uma das leis mais avançadas na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.



Vídeo educativo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente produzido pelo Centro Integrado de Aprendizagem em Rede da Universidade Federal de Goiás para os cursos de Especialização em Educação para a Diversidade e Cidadania e de Extensão Estatuto da criança e do adolescente.(
enviado em 14/06/2011 para o youtube)






 Para trabalhar com as crianças, recomendamos o gibi da Turma da Mônica, disponível em : http://www.unicef.org/brazil/pt/monica_estatuto.pdf



Abraços! 

 Grupo 1: Fernanda Zuchi Adriano, Joana Caglioni, Lelaine Luzia Reinert e Priscila Seibt




quarta-feira, 1 de maio de 2013

ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL




  No post de hoje aproveitaremos a aula que tivemos em sala, na qual,
confeccionamos uma bailarina com materiais simples e fáceis de
encontrarmos. Faremos o passo-a-passo e mostraremos um pouco do artista
Edgar Degas. Mas antes, salientaremos sobre a importância da Arte na
educação infantil.
 
  A arte, além de ser uma forma de comunicação, é um meio das pessoas
expressarem seus sentimentos. Com isso, a arte é fundamental na educação
infantil, pois disponibilizamos diferentes modos das crianças demonstrarem
suas emoções, vontades e também o que estão sentindo em relação a
determinado momento. É na educação infantil que deve-se usar a arte como a
forma mais efetiva de estimularmos a criatividade e a imaginação das
crianças. 
 Pensando em tudo isso, aproveite o post e use a bailarina feita de jornal
para estimular a imaginação das crianças. 

  O artista parisiense Edgar Hilaire Germain Degas (19/07/1834 27/09/1917)
foi um pintor, gravurista, escultor e fotógrafo conhecido
mundialmente por conseguir captar e expressar a beleza dos
cenários do ballet. Degas foi um dos fundadores do impressionismo no século
XIX, porém, os historiadores da arte até hoje questionam a singularidade
que retrata em suas obras. 
  Com o intuito de expressar a realidade das bailarinas, o artista esculpiu
em cera utilizando alguns detalhes em bronze e tecido, a obra “A Bailarina
de Quatorze Anos” finalizada e lançada na Sexta Exibição Impressionista de
Paris em 1922. Historiadores relatam que a sociedade ficou chocada com
aquela obra revolucionária, pois é esculpida marcando os traços da tristeza
e desavenças que há entre as classes sociais. 
 Degas foi o primeiro artista
encorajado a mudar a visão conservadora e eclética do
mundo.

A bailarina esculpida era Marie Van Goethem, uma pobre estudante de dança,
foi alvo do artista em muitas pinturas. Aos 16 anos, deixou a academia e
teve que se prostituir para conseguir sobreviver à margem da sociedade em
que vivia. Segundo autores, essa era a realidade de muitas bailarinas no
século XIX.




   Após a contextualização do artista e de sua obra, vamos descrever o
passo-a-passo da construção da bailarina de jornal, uma excelente
atividade para fazer com os pequenos.
Além de estarmos trabalhando com arte, também desenvolvemos a
criatividade, a fruição, a produção, coordenação motora, entre outros,
bem como estamos utilizando materiais recicláveis. 


Bailarina de Papel

Materiais:
3 folhas de jornal
1 rolo de papel crepom
1 tesoura
1 fita durex
30 cm de fita bebê







1. Distribuir duas folhas de jornal para cada criança. 
2. Com cada folha de jornal deve-se fazer um rolinho, começando por uma
das pontas, prender com fita no final do rolinho para não abrir. 














3. Cruzar os dois rolos, formando um X. Eles devem ser presos com fita adesiva. Serão os braços e as pernas da bailarina. 

















4. Distribuir uma terceira folha de jornal para cada criança. Elas devem dividir a folha ao meio. Com uma metade deve-se fazer uma bolinha (amaçá-la), e com a outra, deve-se embrulhar a bolinha, formando a cabeça e o corpo da bailarina. Prender com fita adesiva, na altura do pescoço. Prender exatamente no centro do X, onde os dois rolos se cruzam. 










5. Com uma tira de papel crepom colorido (ou outro se quiser), deve-se fazer a saia da bailarina, enrolando envolta do corpo. Para ressaltar a cintura dela, deve-se amarrar a fita bebê (fitilho).  







6. Por fim, colocar os detalhes que desejar: sapatilhas, desenhar o
rosto, colar cabelos, tiara, prender com fita adesiva os braços e as
pernas na posição de dança da bailarina, entre outros.

Agora só depende de você, usar sua imaginação e criatividade para
enfeitar sua bailarina e sair bailando por aí!

 





Oficina ministrada pela professora Lilian para as acadêmicas da sétima fase





Jessica G. S., Luana T., Stefanie C. e Thayse S.





 A seguir listamos os sites consultados durante a pesquisa:


 http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Degas*http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/edgar-degas/edgar-degas-1.php*  http://artes2bcean.blogspot.com.br/2009/07/bailarina-de-14-anos-edgar-degas.html
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/877764-bailarina-de-degas-retorna-ao-masp-em-mostra-de-esculturas.shtml http://pequenabailarinade14anos.blogspot.com.br/2010/08/edgar-degas.html
http://www.ceped.ueg.br/anais/ivedipe/pdfs/artes/poster/474-1242-1-RV.pdf