terça-feira, 16 de abril de 2013

AMBIENTES E ESPAÇOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Universidade Regional de Blumenau – FURB
Acadêmicas: Alinne Elisa Schimoller
Andressa Aparecida da Silva Porath
Mariléia Purcino
Priscilla Maitê Pereira
Disciplina: Linguagem e Ludicidade na Infância
Professora: Lillian Cristina de Souza
Blumenau, 16 de abril de 2013.

AMBIENTES E ESPAÇOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Na educação infantil a organização dos espaços destinados as crianças é essencial para o desenvolvimento integral, proporcionando um ambiente adequado para desenvolver  suas potencialidades  e novas habilidades, entre elas: as cognitivas, motora e/ou afetivas. Ao disponibilizar um ambiente em que cada detalhe foi pensado e planejado para crianças, possibilitam que elas vivenciem emoções das quais farão expressar suas maneiras de viver e de pensar.
Muitos estudiosos abordam propostas de ambientes e espaços com o intuito de colaborarem e estimular o desenvolvimento de crianças, Conforme Zabalza (1998): “Na educação Infantil, a forma de organização do espaço e a dinâmica que for gerada da relação entre os seus diversos componentes irão definir o cenário das aprendizagens.” 
 Porém estas propostas só terão valor e sentido quando o professor de educação infantil refletir e tiver consciência da importância de organizar espaços ricos de informações para a vida das crianças, percebendo assim a importância das trocas de vivencias que ocorrem nos espaços destinados a elas, tornando-se essenciais no desenvolvimento delas. Segundo Lima (2001, p.16): “o espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela”.  Desde o momento que a criança nasce ela necessita de ambientes  que favoreçam liberdade para desenvolverem seus movimentos, necessitam de espaços seguros e que possibilitem a socialização com o mundo e com as pessoas que a rodeiam.  Ou seja, ambientes que satisfazem as necessidades das crianças, os objetos e os brinquedos devem estar acessíveis a ela.


           A estruturação por áreas que são titulados por cantos didáticos, laboratórios, atelier, oficinas, cantinhos da leitura entre outros. São na verdade ambiente de experiências e de aprendizagem que podem e devem ser utilizados por crianças da mesma idade ou de idades diferentes.  A forma que as atividades que serão oferecidas é que depende vão da proposta de cada educador e a sua consciência em favorecer o desenvolvimento da autonomia das crianças.
O professor deve estar ciente, que o espaço tem que estar voltado para o bem estar da criança, facilitando as interações para que proporcione momentos de socializações e de construções de aprendizagem, desenvolvendo momentos agradáveis as crianças. De acordo com Vygotsky: “o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento”. (apud DAVIS e OLIVEIRA, 1993, p. 56). O espaço e o ambiente devem ser estimulantes para a criança, pois ela precisa se sentir segura e ao mesmo tempo desafiada, ou seja, sinta o prazer de pertencer a aquele ambiente e se identifique com ele. De acordo Horn (2004, p. 16),
“os espaços destinados a crianças pequenas deverão ser desafiadores e acolhedores, pois conseqüentemente, proporcionarão interações entre elas e delas com os adultos. Isso resultará da disposição dos móveis e materiais, das cores, dos odores, dos desafios que, sendo assim, esse meio proporcionará às crianças.”
Dessa maneira os ambientes serão  propícios ao desenvolvimento infantil e ao   professor que poderá  perceber a maneira da criança lidar com a sua realidade, seus anseios, suas fantasias.  Possibilitando a criança a construção da sua autonomia e o seu próprio conhecimento.
Referências:                                                                         
DAVIS, Claudia. OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1993
HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
LIMA, Elvira de Souza. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo: Sobradinho, 2001. GALVÃO, I.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed,1998.
                         
        

Um comentário:

  1. Meninas parabéns pelo post, muito pertinente e muito importante. Afinal, temos que ser cautelosos ao pensarmos os espaços, pois será neles que acontecerá todo o processo de interação, aprendizagem e descobertas. Um ponto muito pertinente que vocês abordaram foi a questão de os objetos, a mobília estar ao acesso das crianças, pois, cada vez mais precisamos oportunizar espaços que deixem (permitam) a criança mais livre a demonstrar seu interesse.

    Obrigada a todas!

    Um abençoado domingo!

    Acadêmicas: Fernanda Zuchi, Joana Caglione, Lelaine Luzia Reinert e Priscila Seibt.

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